Baixa qualidade e os custos totais envolvidos
13 dezembro, 2021
![](https://www.siq.com.br/wp-content/uploads/2021/12/grafico_custos_qualidade-1024x683.jpg)
Os custos da baixa qualidade ou da não qualidade renderam uma área fértil de estudos por conta dos extensos impactos que são causados às empresas de diferentes portes e setores.
Muitas metodologias e sistemas surgiram justamente para que os custos atrelados às falhas em processos e produtos fossem evitadas. Os estudos da qualidade envolvem balanços de análises de custos entre o que investir para controlar e prevenir, garantindo melhor qualidade, e o que arriscar, no que se diz respeito a erros, descartes ou devoluções.
Encontrar o ponto ótimo depende das demandas e relações com stakeholders, das flutuações do mercado, da competitividade, do avanço tecnológico, de exigências legais, da necessidade de certificações, entre outras tantas variáveis.
Ou seja, o ponto ótimo caminha mais e mais para minimizar variabilidades, garantir parâmetros e atendimento a requisitos e tornar os processos mais assertivos e eficientes. Nesse sentido, é unânime o processo envolvido, não adianta tratar efeitos que podem se tornar sistêmicos e recorrentes, mas deve-se buscar as causas raízes para que sejam devidamente eliminadas.
Os métodos de Controle Estatístico de Processos são amplamente implementados e proveem ferramentas e instrumentos tanto para identificação do problema e suas causas, haja vista diagramas de controle e processo e folhas de verificação, como para análise do problema como histogramas e diagramas de correlação, passando por ferramentas que ajudam no processo de tomada de decisão como o gráfico de Pareto e o diagrama de causa e efeito.
O conceito de custo da baixa qualidade é um refinamento dos estudos sobre os custos da qualidade, que parte dos instrumentos supracitados para gerar mais metodologias e modelos cada vez mais robustos e direcionados.
Comumente, se pensa que os produtos de melhor qualidade são mais onerosos para a empresa. Analisando os custos envolvidos na baixa qualidade, por conta de problemas como falhas internas que podem levar à queda de produtividade e desvalorização ou falhas externas cujos impactos podem levar a altos riscos como responsabilidade civil e multas, não há dúvidas.
Extensos estudos concluíram que investir em qualidade, na prevenção e detecção de falhas, é compensado pela economia e resultados alcançados. No atual cenário arriscar que o cliente encontre defeitos em seu produto pode gerar perda de competitividade e ameaçar a estabilidade da empresa.
Ao mesmo tempo, alta variabilidade em relação à parâmetros acarreta em dificuldades para a gestão e enrijecimento da estrutura no que tange à possibilidade de adaptações ou capacidade de absorver e lidar com flutuações ou demandas externas.
As empresas devem, cada vez mais, se orientar para caminhar a frente dos processos e antever riscos e oportunidades, reduzindo falhas e garantindo qualidade e competitividade no mercado.
A SIQ é especialista em tecnologia da informação consolidada no mercado desde 1996. Nossa robusta plataforma é voltada para a excelência na gestão da qualidade e melhoria contínua dos processos de nossos clientes, focando em ganhos imediatos de redução de custos e desperdícios.
Nossa experiência em gestão da qualidade permite ainda oferecer serviços de consultoria, desenvolvimento e implantação de projetos especiais, denominados como on demand, que visam atender às necessidades específicas das empresas tendo como foco a inovação e indústria 4.0.